terça-feira, novembro 07, 2006

Quantos somos? Será que custamos mesmo isso?

Como sempre, não há nada como uma mentira repetida muitas vezes. Somos muitos. Seguramente, somos demais face aquilo que o país pode pagar e aos serviços que a população está diponível para suportar. Agora, o que não vale é utilizar falsos argumentos. Como nos refere Correia de Campos (sim, esse mesmo, o que é Ministro), Portugal "teria [em 2001] a mais alta percentagem de gastos [com a função pública] na economia da zona euro", embora "em importância relativa do emprego público no emprego total [estivesse] a meio da tabela". Para este nosos Ministro estes "dados levantam questões de validade e consistência:será que todos os países têm definições iguais, ou pelo menos idênticas, de função pública? Referem-se apenas às administrações centrais ou também aos níveis desconcentrados? Incluirão as administrações autárquicas? O sector da segurança social, público entre nós, e da acção social, privado entre nós, estão aqui considerados, em que categoria?".
Quanto tempo mais iremos continuar a ouvir falar da percentagem dos gastos com a função no PIB sem que ninguém se interrogue como Correia de Campos?

Sem comentários: